O vento passou de predominantemente lateral a predominantemente frontal e a corrida mudou muito graças a isso. A parte inicial ainda assim foi muito disputada, havia um sprint intermédio bem cedo onde Michal Kwiatkowski somou 3 segundos de bonificação, Luis Leon Sanchez 2 segundos e Tony Gallopin 1 segundo. Ainda antes disso mais uma queda levou ao abandono de Domen Novak, com Marc Soler, Rafael Valls e Ion Izagirre também envolvidos. Durante a tirada também Fabio Aru, que já estava muito atrasado, abandonou, por razões de saúde.




Formou-se depois um grupo de 8 elementos que não foi muito longe, Anthony Turgis estava lá e a Jumbo-Visma não queria o francês na fuga. Depois de serem apanhados saltou para a frente um duo da Delko Marseille, com Ramunas Navardauskas e Alessandro Fedeli a ganharem um avanço que chegou aos 5 minutos. As equipas dos sprinters controlaram tudo e os ciclistas da equipa gaulesa foram apanhados a 40 kms da meta, pouco antes de outra queda colectiva.

A 18 kms da meta houve novo sprint, com Kwiatkowski novamente a somar 3 segundos de bonificação, logo seguido por Egan Bernal. Houve alguma calma até que a Team Sky a 6 kms do final tentou voltar a fazer bordures e o grupo ficou muito esticado. Com uma mudança de direcção a 3 kms do final o grupo reagrupou e as equipas dos sprinters chegaram-se à frente.




Foi a Groupama-FDJ a dominar a preparação do sprint, com um bom comboio para Arnaud Demare, só que o sprinter francês não teve pernas para completar o excelente trabalho. Foi Sam Bennett, que já nos habituou a ganhar em fases avançadas de provas por etapas, a ser o mais forte, à frente de Caleb Ewan e Fabio Jakobsen. O vencedor das 2 primeiras etapas, Dylan Groenewegen, quedou-se pela 8ª posição, após ser obrigado a uma grande recuperação depois da última tentativa de bordure. O holandês manteve a camisola amarela, mas agora com somente 6 segundos sobre Michal Kwiatkowski.




By admin