2ª edição da clássica do Mont Ventoux e com uma lista de participantes ainda melhor que a 1ª. Nairo Quintana, Alexander Vlasov, Miguel Angel Lopez, Richie Porte, Fabio Aru e Giulio Ciccone eram alguns dos nomes à partida, juntando-se a Jesus Herrada, vencedor em 2019. A fuga teve um toque português, com a presença de José Gonçalves, acompanhado de Carmelo Urbano, Lewis Askey, Juan Felipe Osorio, Alessandro Monaco, Marlon Gaillard e Robert Scott.



O ritmo foi sempre elevado ao longo do dia e ainda bem longe da meta Garikoitz Bravo atacou na frente e isolou-se. Na sua perseguição vinha um trio com José Gonçalves incluído. Esse trio foi apanhado a 40 kms da meta e Bravo continuou a sua cavalgada solitária, entrado nos 30 kms finais com 1:20 sobre o pelotão onde trabalhavam várias equipas.

A resistência do espanhol da Euskaltel-Euskadi durou até ao início do Mont Ventoux e foi outro espanhol a tentar escapar na mítica subida: Julen Amezqueta, só que a Astana não permitiu grandes veleidades. A 10 kms da meta surgiu um ataque perigoso de Pierre Latour, que apanhou Edward Ravasi e passou directo pelo italiano. Latour manteve uma vantagem de 15 segundos, com perseguição da Cofidis no grupo dos favoritos.



Esse trabalhou levou a uma aceleração de Guillaume Martin, que rapidamente apanhou Latour e depois deixou o corredor da Ag2r La Mondiale para trás. O ataque esperado de Vlasov só surgiu a 4,5 kms do final, com perseguição directa de Richie Porte, após o australiano ter deixado Quintana a pé. O russo demorou 1000 metros para fazer a ponte até Martin e mais 500 metros para descarregar o francês.

A partir daí foi uma batalha entre Vlasov e Porte, com a batalha a cair para o ciclista da Astana. Richie Porte bem tentou, mas não conseguiu chegar o espaço de 15 segundos para o russo e assim Aleksandr Vlasov tornou-se no 2º vencedor da clássica do Mont Ventoux, com os combativos Guillaume Martin e Pierre Latour a terminarem em 3º e 4º respectivamente.




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