Após um dia de ressaca do Paris-Roubaix, o ciclismo profissional regressou com o Giro d’Abruzzo, uma prova de 4 dias disputada em Itália e que conta com a presença de Ivo Oliveira. A abrir, uma etapa bastante dura, longe de ser a mais dura da competição, mas capaz de já provocar uma primeira seleção na classificação geral. Três ciclistas de equipas Continentais italianas formaram a fuga, com o jovem Matteo Zurlo a ser quem mais lucros, conquistando a camisola da montanha. Intermarché-Wanty, Q36.5 Pro Cycling, UAE Team Emirates e Israel-Premier Tech mostravam-se empenhadas na perseguição e a 33 quilómetros do fim a fuga estava alcançada.



Seguiram-se muitos ataques e formou-se um perigoso grupo de 8 ciclistas, onde estavam nomes como Louis Meintjes, Damien Howson, Alessandro Tonelli, Ivo Oliveira e Martin Marcellusi. A organização no pelotão ainda demorou um pouco, mas o trabalho da Israel e da Polti-VisitMalta anulou a fuga. Um grupo de 35 ciclistas na luta pela vitória, numa rápida aproximação ao quilómetro final em subida, com a UAE Team Emirates a aparecer no momento certo.

Ivo Oliveira voltou a estar ao trabalho da equipa, foi o último homem antes de Alessandro Covi arrancar para o sprint. O italiano fez um sprint longo, de mais de 250 metros, mas as forças não lhe faltaram e, praticamente 3 anos depois, regressou às vitórias. O ciclista da UAE Team Emirates superou Filippo Fiorelli e Alessandro Fancellu, num pódio totalmente transalpino, para ser o 1º líder do Giro d’Abruzzo.

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