Último grande domingo de ciclismo em solo europeu com o Paris-Tour e o Memorial Rik Van Steenbergen a marcarem o menu do dia. Duas clássicas bastante distintas, a primeira com 70 quilómetros finais bastante duros, com passagens por pequenas subidas, setores de gravilha e vinhas, e a segunda um dia totalmente plano em solo belga.

O Paris-Tours marca o fim da temporada para a maioria dos ciclistas do pelotão, um dia onde Philippe Gilbert iria pendurar a bicicleta, depois de 20 anos de competição. Esta foi uma clássica bastante tranquila, ao contrário de outros anos os ataques das grandes figuras não foram muitos, nomes como Jasper Philipsen, Arnaud de Lie e Benoit Cosnefroy foram ao chão ainda cedo, e foram segundas linhas a atacar.



Jonas Abrahamsen foi o nome mais combativo do dia, atacou na frente a 13 quilómetro da chegada, ainda recebeu a companhia de Olivier le Gac, Kim Heiduk e Alex Kirsch no entanto a força de perseguição no pelotão era ainda muita. Fuga anulada e apareceu a Groupama-FDJ na frente, com Stefan Kung a trazer Arnaud Demare. Com uma colocação perfeita, o sprinter francês não desiludiu e voou para a revalidação do título conquistado o ano passado. Depois de 6 segundos lugares desde Agosto, finalmente o triunfo! Edward Theuns e Sam Bennett completaram o pódio.

A história na Bélgica foi muito mais simples. Numa prova de homenagem a Rik Van Steenbergen, e que regressou à estrada 2 anos depois, Alpecin-Deceuninck, Quick-Step-Alpha Vinyl e BikeExchange-Jayco não deram qualquer hipótese aos fugitivos do dia. Na chegada a Arendonk, o campeão belga Tim Merlier lançou o sprint da roda de Mark Cavendish e, com uma ponta final superior, sprintou para a vitória. O britânico foi 2º e Dylan Groenewegen 3º.



Quinta vitória do ano para Tim Merlier, naquela que foi a sua prova de despedida da Alpecin-Deceuninck e numa chegada que marcou a passagem de testemunho já que o campeão belga vai substituir Mark Cavendish na Quick-Step-Alpha Vinyl.

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