Mais um dia no Giro d’Itália, numa etapa sem muito para contar até à parte final quando surgiram as dificuldades da tirada. Geoffrey Bouchard, Simon Pellaud, Simone Ravanelli, Rodrigo Contreras, Alessandro Tonelli, Harm Vanhoucke e Lorenzo Rota formaram a escapada do dia.



Sabendo da importância desta etapa na luta pela classificação por pontos, a Bora-Hansgrohe nunca deu mais de 2:30 de vantagem aos 7 fugitivos, tendo, também, recebido a ajuda importante da Israel Start-Up Nation. As subidas apareceram a 33 quilómetros do fim, altura em que Ravanelli atacava na frente, situação que durou pouco pois foi rapidamente ultrapassado por Bouchard e Tonelli. No pelotão, a Bora-Hansgrohe impôs um ritmo forte, deixando Demare para trás no entanto, e mesmo com mais de 1 minuto de atraso, a sua equipa conseguiu com que o sprinter francês regressasse ao pelotão mesmo antes da última escalada.

Esta subida foi feita a todo o gás pelo pelotão, com muitos ataques. Diego Ulissi foi o primeiro, Tao Geoghegan Hart foi o próximo, com Ruben Guerreiro e João Almeida a estarem, também, na ofensiva. Estes ataques fizeram com que na frente ficassem só os favoritos à vitória final. Peter Sagan seguia num grupo a 20 segundos, onde era a INEOS quem trabalhava pois tinha Ben Swift nesse grupo e os puros sprinters estavam ainda mais atrasados.



Tendo números e a ambição de bonificar com João Almeida a Deceuninck-Quick Step lançou-se ao trabalho, evitando que Peter Sagan recolasse. Mikkel Honore, a fazer um grande Giro, lançou o sprint de João Almeida e o ciclista português só foi ultrapassado, por meia roda, por Diego Ulissi, ficando em 2º diante de Patrick Konrad. Ulissi somou o 2º triunfo neste Giro e João Almeida ganhou mais 6 segundos aos rivais na geral. Ruben Guerreiro foi 14º na etapa e somou pontos na montanha.

 

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