Como é habitual nestas clássicas canadianas uma fuga de dimensão considerável saiu logo no início da corrida, este ano com Gavin Mannion, Evan Burtnik, Adam Roberge, Lluis Mas, Julien Bernard e Guy Sagiv como protagonistas. O pelotão até permitiu uma vantagem de 7 minutos, mas com a Bahrain-Merida, a Bora-Hansgrohe, a Team Sunweb e a CCC ao leme a escapada estava condenada.
Houve algumas ofensivas a 60 kms da meta que o pelotão anulou e a escapada tinha 1:10 à entrada dos 40 kms finais. A fuga foi apanhada tendo Gavin Mannion como último resistente e finalmente houve ataques no pelotão a 16 kms da meta. No entanto estas ofensivas não deram em nada e a corrida só animou realmente na penúltima subida quando a Quick-Step acelerou o ritmo para Julian Alaphilippe.
O francês acabou por atacar a 2 kms da meta e só Sagan, Avermaet e Ulissi conseguiram acompanhar Alaphilippe. Depois houve pouca colaboração e muita desconfiança e um grupo liderado pela Ag2r La Mondiale e pela Trek-Segafredo fez a junção a 500 metros da meta. Embalado e surpreendendo os corredores que seguiam na frente surgiu um fantástico Michael Matthews, que teve tempo para tudo, até deu para pensar no festejo nos 50 metros finais. Enquanto isso Peter Sagan bateu Greg van Avermaet pelo 2º lugar, com Diego Ulissi a ser 4º e Jasper Stuyven 5º. Relativamente aos ciclistas portugueses Rui Costa foi 41º, Rui Oliveira 46º e José Gonçalves terminou em 128º