A etapa final do Tirreno-Adriático foi tudo menos de consagração para Juan Ayuso. O início mais sinuoso e a presença de Mathieu van der Poel na fuga faziam com que o pelotão tivesse que rodar a grande velocidade. A acompanhar o neerlandês, estavam Manuele Tarozzi, Lucas Hamilton, Kevin Vauquelin e Bjoern Koerdt. Apesar de não ter um sprinter de topo, a INEOS Grenadiers tem Filippo Ganna e o italiano ainda queria subir ao 2º lugar da geral. A única subida do dia foi feita a alta velocidade, rapidamente a fuga foi apanhada e alguns sprinters como Olav Kooij, Dylan Groenewegen e Paul Magnier chegaram a estar descolados para reentraram já na descida.
A INEOS tinha a missão de levar a corrida compacta até ao sprint intermédio e fê-lo com sucesso. Aí, Ganna foi primeiro, bonificou 3 segundos, contra apenas 1 de Antonio Tiberi e subiu ao 2º lugar. A partir daqui, a corrida tornou-se muito mais calma, com todos a esperar pelo sprint final que ainda estava a 45 quilómetros. Depois de ter sido ajudado no sprint intermédio, Filippo Ganna decidiu também ajudar no sprint final. O italiano impôs um ritmo muito alto no quilómetro final, antes de Jasper Stuyven fazer um lançamento perfeito para Jonathan Milan sair da pole position para o 2º triunfo na competição.
Não foi uma vitória tão fácil como a primeira, uma vez que Sam Bennett teve uma ponta final de grande nível, num triunfo decidido por cerca de meia roda. O pódio da etapa ficou concluído com Olav Kooij. Juan Ayuso chegou integrado no pelotão e sagrou-se o vencedor final do Tirren-Adriático, acompanhado no pódio por Filippo Ganna e Antonio Tiberi.