Foto: FPC

Com a Vuelta a Espanha terminada, as atenções viram para as competições por seleções! Já a partir do próximo domingo, dia 21 de setembro, tem início mais uma edição do Campeonato do Mundo de estrada, sendo que este ano vão decorrer no Ruanda, mais concretamente em Kigali. Num traçado muito exigente, Portugal estará presente apenas nas provas de fundo de elites e sub-23 masculinos, deixando de fora os escalões juniores masculinos e todos os escalões femininos.



Para os elites masculinos, no qual Portugal tinha direito a levar 6 ciclistas, foram convocados Afonso Eulálio, António Morgado, Ivo Oliveira e Tiago Antunes. Como já referimos, estes 4 atletas irão fazer a prova de estrada e não existirá nenhum representante na prova de contra-relógio individual. Já nos sub-23 masculinos, Daniel Lima, Daniel Moreira, Gabriel Baptista e Lucas Lopes são os 4 de 5 ciclistas possíveis a alinhar à partida. Tal como nos elites, não existirá ninguém para o contra-relógio.

Se nos Campeonatos do Mundo a representação será pouca, o mesmo não podemos dizer dos Campeonatos da Europa que vão decorrer em na região francesa de Drôme-Ardèche, entre 1 e 5 de outubro. Portugal estará representado em todos os escalões masculinos e femininos, em provas também elas bastante duras. Para os elites masculinos, João Almeida será o principal ciclista da equipa nacional, já que vai fazer a prova de fundo e o contra-relógio. Na prova de fundo será acompanhado por Afonso Eulálio, António Morgado, Rui Costa e Nelson Oiveira.



Os sub-23 masculinos terão a presença de Daniel Lima, Daniel Moreira, Duarte Domingues, Gabriel Baptista, Lucas Lopes e Rafael Barbas. Por fim, os juniores masculinos serão 7 no total, sendo eles Gonçalo Costa, Gonçalo Rodrigues, Guilherme Santos, João Anunciação, José Salgueiro e Rodrigo Jesus, com os dois primeiros a fazerem contra-relógio individual e prova de fundo.

Para José Poeira, “Esta foi uma das convocatórias mais difíceis da minha carreira. O facto de termos dois campeonatos de grande dimensão em semanas consecutivas, em continentes diferentes, obrigou-nos a escolhas muito cuidadas. Tal como outras seleções, optámos por não levar juniores nem femininas ao Mundial, para que possam estar em plena condição no Europeu. O percurso no Ruanda terá uma dureza excecional, com altitude, humidade e um desnível acumulado de 5.000 metros. O desafio é enorme, mas a equipa está motivada e totalmente focada em representar Portugal da melhor forma”. 

Se no Ruanda não existirá representação feminina, em França haverá atletas nacionais em todos os escalões. Para as elites foram convocadas, Daniela Campos (contra-relógio individual) e Raquel Queirós (prova de fundo); para as sub-23 , Beatriz Roxo (contra-relógio individual e prova de fundo) e Beatriz Roxo (prova de fundo); e para as juniores Bruna Gonçalves, Lara Ribeiro e Maria Coimbra.



Em declarações no site da Federação Portuguesa de Ciclismo, a selecionadora feminina Daniela Pereira revelou os objetivos para esta competição: “Escolhemos as atletas que neste momento oferecem maior garantia de sucesso face às exigências de um Campeonato da Europa, privilegiando a capacidade técnica necessária para competir ao mais alto nível. Estamos ainda numa fase inicial de trabalho com este grupo e, tendo em conta o reduzido ritmo competitivo internacional, o principal objetivo passa por terminar a corrida no pelotão. Procuramos a melhor classificação possível, mas acima de tudo ganhar experiência, consolidar processos e evoluir, para elevar gradualmente o nível competitivo da Seleção.”

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